sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um Grande Projeto





Olá Parceiros,


À algum tempo atraz, quando de minha procura por terrenos para incorporação, me deparei com um lindo terreno na Região de Pirituba entre a Rodovia anhanguera e Bandeirantes e no momento de minha visita juntamente com meu parceiro de negócios, fiz o seguinte comentário, que belo terreno!!aqui caberia um projeto onde poderia aliar Lazer, Negócios e Moradia, naquele momento estava profetizando o futuro. Procuramos o proprietário do imóvel e as pessoas que tomavam conta do terreno me passou o telefone de um pré suposto Advogado que tinha as informações sobre o imóvel. Quando de nossa procura por estas informações, nos disseram que o proprietário, não morava no Brasil e consequentemente a transação se tornaria um pouco difícil pelas condições exigidas. Diante dessas dificuldades, e outras que naquela época nos impedia de dar continuidade a venda deste imóvel, ficavamos imaginando um futuro projeto para este local, todas as vezes que passávamos ou lembrava-mos daquele local, vinha em nossa mente um projeto futurista e comentava-mos sobre aquele terreno de forma espetacular. Depois de algum tempo...
Olha que Interessante!!Descobrimos num bate papo, num Lançamento de um Empreendimento numa conversa informal com o Incorporador daquele lançamento que ele havia comprado aquele terreno em Pirituba. Que coincidência!! Nós, eu e meu parceiro estáva-mos neste local quando revelamos a este incorporador de nossa busca por este imóvel e ele nos revelou como fizera o negócio fora do País.
Se não bastasse a surpresa, nos revelou também a idéia de um projeto, muito parecido com o que imginava-mos. Passado algum tempo...
Outro dia passeando pelas fontes de informações que a Internet nos proporciona, descobri como poderia ser este futuro empreendimento, e que estava sendo projetado por uma empresa nos Estados Unidos.
Veja que interessante.
Bandeirantes
SÃO PAULO, BRAZIL

Bandeirantes is an integrated mixed-use development. The commission was won through an international design competition held in the summer of 2007.

The 5.2 million square foot development consists of 1,600 apartments, 1,000,000 square feet of retail and commercial and parking for 6,500 cars. The challenge was how to develop a sense of welcome and calm while simultaneously meeting all of the security requirements - to create an atmosphere of domesticity and place. The movement of pedestrians and vehicles is a key issue in the design, as more than 20,000 people a day will move through the complex. The project is located at the intersection of three busy highways, requiring coordinated access to the site. The resolution of this circulation is essential to the coherence of the design.

The existing site is undeveloped. The concept creates a unifying landscape, a “central park” which works with the towers, utilizing “loops” which belong to the towers and the landscape. The “loops” are a formal device which integrates building and nature and are also part of our sustainable approach to the site. All sub-sequential planning issues refer to the “loops” which provide a formal armature for the planning of the architectural and landscape organization.

http://www.aedas.com/Bandeirantes/

O que posso dizer é ; Parabéns a estes Incorporadores, parabéns por acreditar neste País. Tenho certeza que será um Case de Mercado. Tenho certeza será um ícone de endereço em São Paulo.

Esta é a empresa que provavelmente irá Incorporar este Projeto:

EZTEC anuncia a liberação da área para desenvolvimento do Projeto Bandeirantes


São Paulo– A EZTEC S.A. (Bovespa: EZTC3; Bloomberg EZTC3:BZ) comunica que em 07 de agosto de 2008 ( quinta-feira), a Companhia foi oficialmente notificada, através do Diário Oficial, sobre a revogação do Decreto Nr.49.303 de 11 de março de 2008 que declarou as áreas situadas no Distrito de São Domingos de utilidade pública. Ao longo dos últimos meses foi discutido com os órgãos públicos da cidade de São Paulo alternativas para conciliar o Projeto Bandeirantes, localizado no Distrito de São Domingos, com o plano de urbanização para região. O projeto, discutido em audiência pública, será a partir de agora desenvolvido e, posteriormente seguirá o processo junto à Prefeitura para aprovação.

A EZTEC, que possui 35% de participação do projeto, desenvolverá um empreendimento de unidades residenciais e comerciais na área.

Perfil da EZTEC S.A. - Com 29 anos de história, a EZTEC é uma das empresas com maior lucratividade entre as empresas de capital aberto do setor de incorporação e construção do Brasil. Com seu modelo de negócio totalmente integrado, a Companhia já lançou 48 empreendimentos, totalizando 1,1 milhão de metros quadrados de área construída totalizando 8.268 unidades. A Companhia integra o Novo Mercado da Bovespa e é negociada com o código EZTC3. www.eztec.com.br/ri

http://www.mzweb.com.br/EZTec/web/arquivos/EZTEC_apresentacao_20080129_port.pdf

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Grande Lançamento Alto de Pinheiros



Futuro Empreendimento no Bairro de Alto de Pinheiros, unidade tipo de 253 m² e cobertura duplex de 430 m².
Investir em imóveis na planta tem se tornado cada vez mais, uma excelente e segura opção de investimento.
O mercado imobiliário nos últimos anos teve um crescimento acentuado, atraindo investidores externos e de vários setores da economia. Com a abertura de capital na Bolsa por parte dos grandes incorporadores, que receberam a maior parte desses investimentos, com a queda do dólar e a volatibilidade de outros mercados de ações, o setor imobiliário no Brasil tem sido um atrativo para excelentes negócios.
Quero chamar sua atenção para um grande lançamento de Torres Residenciais que acontecerá nos próximos meses no Bairro Alto de Pinheiros. Um bairro predominantemente residencial e que nos últimos meses foi cotado como um bairro excelente pra se morar e com grande índice de valorização. Sabemos que terá uma velocidade de vendas acima do normal por conta da dificuldade de encontrar terrenos para incorporação na região. A Construtora e Incorporadora Gafisa está preparando um empreendimento inédito, que atenderá todas as expectativas de quem procura um empreendimento com características únicas e de tecnologia moderna, para investimento ou moradia.
Querendo conhecer mais sobre este empreendimento, solicite agora mesmo as informações e a disponibilidade de unidades. Antecipe-se, obtenha antecipadamente todos os detalhes deste projeto e trate direto com a Construtora.


Informações e vendas: 55 11 7760-8927 / 99943-8636 / 8133-6211 


Coberturas e Penthouse


Coberturas e Penthouse
Localização: São Paulo – SP.
A compra de um imóvel é um sonho em qualquer etapa da vida, e morar numa cobertura de 1200 metros em um dos bairros mais sofisticados de São Paulo, é uma grande conquista. Existem nesta cidade duas ou três oportunidades de negócios onde morar no topo significa ter a liberdade de viver numa casa nas alturas.
Moro aqui há 46 anos, sou consultor imobiliário e tive a felicidade, de vender algumas coberturas em localizações muito privilegiadas, Higienópolis, Jardins, Vila Nova Conceição, Jardim Europa, Itaim, Cidade Jardim, entre outros. Sou parceiro de grandes Incorporadores e Construtoras, e aprendi a interpretar a realização de morar de cada cliente e sei que alguns imóveis conseguem atender uma grande quantidade de pessoas, e outros apenas um grupo seleto de clientes que não estão preocupados com o valor e sim com a qualidade de vida, onde cada um tem seu design de morar.
Falando nisso, tenho uma oportunidade de negócio em uma cobertura de 1300 metros quadrados de área útil com 12 vagas de garagem, uma vista indescritível, e um acabamento encantador, nunca habitado. O proprietário pede R$ 22.000.000,00 (vinte e dois milhões) , mas lembre-se , só faz bons negócios quem acompanha de perto estas oportunidades e tem a ousadia de fazer propostas, tenho outra cobertura nos Jardins de 1100 metros de área útil com heliponto e muita segurança, tenho outra com 780 metros de útil a 100 metros da Av. Paulista com uma vista espetacular para o Parque Ibirapuera.
O momento é de realização de grandes negócios neste setor, tenho outras oportunidades em fase de lançamento, prontos ou fase de obra, residencial ou comercial.
Para mais informações sendo investimento ou moradia entre em contato, o interesse é todo meu em lhe prestar toda e qualquer consultoria necessária.

Contato Comercial:
Rômulo Bulhões
Tel.: 55 11 7760-8927 / 99943-8636 / 98133-6211
romulobulhoes@gmail.com

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Índices de Valorização



Imóveis na zona oeste e leste se valorizam mais.......
Folha de São Paulo,
Luciana Lazarini, 11/jul

As zonas oeste e leste de São Paulo registraram as maiores valorizações do preço por metro quadrado nos quatro primeiros meses do ano. A Lapa (oeste) foi o bairro da capital com a maior valorização de imóveis novos, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo levantamento do Secovi (sindicato da habitação), o preço médio das novas unidades na Lapa cresceu 62,51%: passou de R$ 2.302 para R$ 3.741. Depois vêm o Tatuapé (o metro quadrado passou de R$ 2.401 para R$ 3.333), na zona leste, e Perdizes (de R$ 3.726 para R$ 4.975, metro quadrado mais caro da cidade). Para o consultor do Secovi Cícero Yagi, a procura por imóveis no bairro de Perdizes, que tem menos terrenos, foi responsável pela alta valorização da Lapa, bairro vizinho.

Oportunidades de Negócio

Valor Econômico, Adriana Cotias, 13/jul

Abaixo do badalado mundo das "blue chips" brasileiras há um rol de ações de segunda e terceira linhas que combinam boa liquidez com valorizações explosivas neste ano. São cerca de uma dezena de papéis, que negociam mais de R$ 1 milhão ao dia, têm presença na maioria dos pregões e acumularam só no primeiro semestre ganhos superiores a 100%. Mas a lista traz exemplos gritantes, com variações que superam os 200%, caso das ordinárias (ON, com voto) da Aracruz, com 275%, ou da Agrenco, com 241%, ambos ligados a eventos bastante particulares - e até traumáticos. Na seleção feita pela Economática para o Valor, a consultoria procurou combinar rentabilidade e liquidez, duas importantes premissas consideradas pelo aplicador quando escolhe papéis para a carteira, diz Einar Rivero, autor do estudo. "São ações líquidas, com presença no mercado e que pelo menos dobraram o capital do investidor do início do ano para cá." Ele conta que no levantamento original 33 ações atendiam ao critério de retorno, mas muitas apresentavam liquidez desprezível, sendo cotadas dispersamente. Feito o filtro, sobraram, com Aracruz e Agrenco, 13 ações: as construtoras MRV, Rodobens, Rossi e Tenda, as companhias do complexo X de Eike Batista - LLX Logística, MMX Mineração e MPX Energia -, Fertilizantes Heringer e Açúcar Guarani, ligadas ao agronegócio, além de BicBanco e SulAmérica. Pelo tamanho das oscilações, tanto na baixa, quanto na alta, são ativos que carregam um risco intrínseco e o investidor deve avaliar as razões das valorizações, porque não há garantias de que esse desempenho vá adiante. Com exceção de Agrenco e Aracruz, em linhas gerais, são empresas que fizeram ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês) recentes, com promessas de rápido crescimento, e que foram atropeladas pela crise antes de seus projetos de crescimento vingarem. Muito castigadas no ano passado, tiveram o valor rapidamente multiplicado ao garantirem fontes de capital para tocar suas atividades. Nos mais variados casos, a mãozinha do governo, com medidas anticíclicas ou com o financiamento público, é que mudou a trajetória de curto prazo desses papéis. Quando o Lehman Brothers quebrou, impondo um freio ao crédito global, as companhias dependentes de recursos de terceiros, seja para financiar o consumidor, seja para alavancar a própria operação, sentiram na carne o engessamento. "O valor de uma ação reflete os projetos de investimentos que uma companhia tem no futuro, mas quando o crédito desapareceu esses planos foram colocados em xeque", resume o professor de Finanças do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Ricardo José de Almeida. No setor de construção civil, as companhias voltadas para a baixa renda viram o seu castelo de cartas ruir quando a inadimplência começou a mostrar a cara. Daí faltou dinheiro novo para financiar os mutuários e os empreendimentos ainda no chão. Conforme descreve Almeida, na Tenda, a taxa de devolução de imóveis aumentou substancialmente e a construtora passou a ter problemas de caixa até ser incorporada pela Gafisa. No caso da Rossi, com 42% do seu banco de terrenos direcionado ao chamado segmento econômico, houve dúvidas sobre a capacidade de financiamento até a empresa emitir debêntures. O quadro só ficou menos incerto quando o governo detalhou o seu pacote de estímulo ao setor, com o Minha Casa, Minha Vida. "Lá atrás, o que estava embutido nas ações era um crescimento de vendas grande, mas, de repente, as companhias ficaram numa situação complicada para entregar os projetos", diz o gestor de Renda Variável da Nobel Asset Management, André Spolidoro. "Veio o pacto do governo, o crédito melhorou, houve emissão de debêntures e daí o mercado voltou a colocar no preço aquele modelo de negócio." O programa acabou tirando do limbo a MRV, considerada a companhia mais rentável nessa faixa de renda, e a Rodobens, que atua no interior, onde há demanda reprimida para imóveis de baixo custo, completa Almeida. No agronegócio, a Heringer repercutiu a falta de crédito em pleno período de plantio, avalia o gerente de análise da Modal Asset Management, Eduardo Roche. "Descapitalizado, o agricultor não priorizou fertilizantes e defensivos, mas a perspectiva tende a ser melhor para a próxima safra", diz. Diferentemente de Fosfertil, que tem suas ações nas mãos de investidores locais, a empresa seguiu a dinâmica dos demais IPOs brasileiros, ficou mais exposta ao capital externo e teve de conviver com a sua natureza volátil. Tal concentração - entre 2004 e 2007, o investidor estrangeiro ficava com fatias entre 60% e 90% dos IPO -, fez com que as novatas ficassem com descontos extremos quando houve a reversão do fluxo. "Muitos desses casos eram ligados a histórias de crescimento, e o crédito era a chave para turbiná-los." Essa dinâmica valia para a construção civil, para o setor financeiro, caso do BicBanco, e mesmo para os ambiciosos planos empresariais de Eike Batista. "O investidor comprou projetos de maturação de longo prazo, mas quando o mercado não conseguia enxergar um palmo à frente, o risco de execução aumentou." Açúcar Guarani é outro exemplo entre as "small caps" novatas que perdeu e ganhou valor rapidamente. Para Spolidoro, a alta do açúcar no mercado internacional - segmento do qual a companhia extrai 85% das suas receitas - tem sido uma das alavancas na bolsa. Almeida também lembra que a empresa recebeu um aporte de capital da controladora francesa Tereos, que equalizou seus problemas temporários de caixa. O BicBanco, junto com outros bancos médios, voltou a atrair investidores após a regulamentação dos depósitos a prazo com garantia especial (DPGE). A SulAmérica, por fim, balançou com as dificuldades do sócio holandês ING. É, entretanto, o único papel da lista com desempenho em linha com o Ibovespa em 2008 (-41,2%) e neste ano mais do que dobrou de preço, resultando em lucros efetivos para o investidor de longo prazo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Designer de Morar

É assim que identifico o perfil de quem busca um apartamento, uma casa, ou um Loft.
O estilo de vida que as pessoas adotam no seu dia a dia está refletido em seu designer de Morar.
O importante, é que cada vez que somos consultados para atender a necessidade de compra desses clientes não podemos esquecer que esta nescessidade vai receber um estilo de vida, e quando não entendemos o designer de morar destas pessoas é preciso apresentar um que atenda quase na totalidade as exigências solicitadas. Agora também é preciso informar aqueles que compram imóveis na planta que o memorial descritivo é um dos elementos fundamentais para ser estudado e evitar surpresas na hora de receber o imóvel. Outro fator importante é quem vai construir. São poucas as construtoras que tem especialidade de construção nos empreendimentos de alto padrão, então é preciso conhecer outras obras que a construtora contratada fez, inclusive observando o prazo de entrega.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Disputa de Interesses



Justiça manda demolir condomínio



Prefeitura é acusada de ingerência no Conpresp por criar grupo de trabalho para aprovar obra em área tombada - Vitor Hugo Brandalise



A Justiça condenou a Prefeitura de São Paulo e a Construtora e Incorporadora Mafra a demolirem um condomínio residencial de 12 casas de alto padrão, localizado na Avenida IV Centenário, em área nobre, a uma quadra do Parque do Ibirapuera. O condomínio foi construído irregularmente em área tombada, segundo entendimento da juíza Simone Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública. As construções, não habitadas, ainda não foram demolidas.

Desde 25 de maio, corre multa diária no valor de R$ 10 mil - hoje, chegou a R$ 400 mil -, a ser descontada quando não houver mais medidas judiciais cabíveis, caso a condenação se mantenha. Construtora e Prefeitura vão recorrer da decisão.

A obra do Maison Du Jardin - aprovada em 2004, iniciada em janeiro de 2007 e paralisada, por meio de liminar, em fevereiro de 2008 - fica em área tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp). A construção, segundo a Justiça, desrespeita a legislação em ao menos dois pontos: corte irregular de árvores e a volumetria total do conjunto acima do permitido (leia mais abaixo).

A participação direta da Prefeitura, na gestão Marta Suplicy (PT), para a aprovação do projeto, torna o caso diferente de outras obras iniciadas e depois julgadas irregulares, segundo a Justiça. Houve, de acordo com a juíza, "ingerência irregular" da Prefeitura ao criar grupo de trabalho que deveria "apresentar propostas de procedimentos" genéricas na análise de tombamento, mas que acabou definindo especificamente a aprovação do Maison Du Jardin, projeto que havia sido indeferido três vezes pelo Conpresp, entre 2001 e 2003.

Após a atuação do grupo - formado por seis servidores públicos, três deles integrantes do próprio Conpresp, com direito a voto -, a obra foi aprovada.

O condomínio, de 6 mil metros quadrados de área construída, é composto por casas de dois andares, com 550 metros quadrados. O valor total da obra é de R$ 16 milhões e cada unidade pronta (hoje, no local há esqueletos) custaria entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões. Todas as casas, segundo a construtora, estão vendidas.

INGERÊNCIA

Um processo indeferido três vezes ao longo de dois anos, mas que, após a atuação de um grupo externo, é aprovado. Para a Justiça e o Ministério Público Estadual (MPE), a mudança "radical" de posicionamento é "injustificada". "Não houve mera sugestão, mas influência direta nas decisões do Conselho", escreveu a juíza. "O grupo agiu de forma arbitrária, recomendando qual deveria ser a posição do Conpresp, desrespeitou os limites de suas atribuições, desvirtuou as finalidades para as quais foi instituído, burlou a lei e praticou ato nulo".

A justificativa do grupo para que a questão fosse "reexaminada" foi que outras três obras semelhantes na Avenida IV Centenário foram aprovadas - as decisões deveriam ser "uníssonas". Na época, a Secretaria de Governo - órgão responsável pela nomeação do grupo - chegou a orientar expressamente seu representante no Conpresp para votar a favor da aprovação do processo.

"Trata-se de ingerência clara na decisão do Conselho. O que parece é que esse grupo, do qual faziam parte membros do próprio Conselho, foi criado unicamente para aprovar o processo", afirma a promotora de Habitação e Urbanismo Cláudia Beré, autora da ação civil que motivou a condenação. Segundo ela, é "intrigante" o grupo ter analisado somente projetos referentes a propostas de procedimentos na IV Centenário.

As duas partes condenadas vão recorrer. A Prefeitura, em contestação à Justiça, alegou que o grupo "apresentou apenas sugestões, mas não opinou a respeito do mérito da questão". Também defendeu a construtora, dizendo que o projeto apresentado "observava todas as exigências legais". Ainda nesta semana, segundo a Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos, a Prefeitura vai recorrer.

Para apurar eventuais falhas dos funcionários, o Departamento de Procedimentos Disciplinares (Proced) abriu inquérito administrativo em dezembro do ano passado.

O advogado da Mafra, José Rogério Cruz e Tucci, disse que o MPE não trouxe provas de que os danos urbanísticos e ambientais tenham ocorrido. "Foram supervalorizados aspectos subjetivos, como a formação desse grupo, e esquecidos fatos como a aprovação do projeto em todos os órgãos da Prefeitura, da Secretaria do Verde à de Obras", afirmou Tucci. "Vamos recorrer a todas as instâncias possíveis.



Obs* A verdade é que estas casas construídas pela Mafra, são maravilhosas e fazem jus ao bairro onde estão localizadas, e que no modo de entender de alguns, fere os princípios da lei que constituiram para a construção no local.



Com a palavra, principais executivos da Construtora e incorporadora Mafra. ".................

O Mercado Imobiliário e o Momento


Moradia de alto padrão já ensaia volta

Imóveis acima de R$ 1 milhão venderam como nunca no auge do mercado imobiliário. Até o primeiro semestre do ano passado, as construtoras inundaram diferentes bairros das mais diversas capitais com plantas de quatro dormitórios e superiores a 250 metros quadrados. A crise atingiu em cheio

esse segmento - que ficou paralisado depois de setembro.

No primeiro trimestre, praticamente não houve lançamentos de alto e altíssimo padrão. O pouco que se vendeu foi, em sua maioria, de estoques - produtos lançados em 2008. Apenas na cidade de São Paulo, segundo dados da Embraesp e Secovi, de janeiro a abril deste ano foram vendidas 1,4 mil unidades de apartamentos de quatro dormitórios, queda de quase 50% sobre as 2,7 mil comercializadas no mesmo perído de 2008. Anualizado, o número deste ano seria o mais baixo dos últimos cinco anos.

Aos poucos, no entanto, as vendas começam a voltar, segundo os incorporadores. Embora de forma mais lenta do que em imóveis de menor valor. Menos retraídas, as empresas começam a fazer lançamentos pontuais. Aliás, cada novo produto que chega ao mercado é analisado com lupa por toda a concorrência - que chega a comemorar o bom desempenho do vizinho como termômetro de reação do mercado.

A Lindenberg, que atua somente no alto padrão, já sente o mercado reagir. "Na época da crise, parou totalmente; a liquidez era o mais importante", afirma Adolpho Lindenberg Filho. A empresa fez dois lançamentos este ano. Um deles numa das áreas mais nobres de São Paulo, próximo ao Clube Pinheiros, com apartamentos que custam R$ 1,6 milhão, vendeu 19 dos 20 andares disponíveis. Na Moóca - bairro de classe média da Zona Leste - lançamento deR$ 1 milhão feito em junho, vendeu quatro de 20 apartamentos. "Apesar de o mercado estar voltando, os incorporadores estão muito mais seletivos, com

uma preocupação enorme em não errar os próximos lançamentos", afirma.

A JHSF vendeu 40% da unidades e a cobertura, avaliada em R$ 10 milhões, de um lançamento na Vila Nova Conceição feito no final do ano passado. "O alto padrão começou a voltar nos últimos 60 dias", afirma Júlio Pina, vice-presidente da imobiliária Brasil Brokers.

A Eztec lançou um empreendimento no Paraíso - bairro que não tinha novos produtos há tempos - com preço médio de R$ 1,5 milhão e vendeu 85% no primeiro final de semana. Muitos lançamentos represados devem voltar no segundo semestre, avalia Pina. "O efeito psicológico do plano do governo no

mercado em geral foi muito positivo."

Parabéns a Klabin Segall e a São José, por acreditar que grandes negócios são realizados em momentos de crise.